sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Esportes mais praticados no Brasil

1º. Futebol - 30,4 milhões de praticantes

2º. Vôlei - 15,3 milhões
3º. Tênis de Mesa - 12 milhões
4º. Natação - 11 milhões
5º. Futsal - 10,7 milhões
6º. Capoeira - 6 milhões
7º. Skate - 2,7 milhões
8º. Surfe - 2,4 milhões
9º. Judô - 2,2 milhões
10º. Atletismo - 2,1 milhões

Futebol
O futebol no Brasil começou como algo apenas praticado pela elite branca.[1][2][3]Diz-se que a primeira bola de futebol do país foi trazida em 1894 pelo paulista Charles William Miller.[4] A aristocracia dominava ligas de futebol, enquanto o esporte começava a ganhar as várzeas.[2] Somente na década de 1920, os negros passam a ser aceitos ao passo que o futebol se massifica.

Durante os governos - principalmente de Vargas foi feito um grande esforço para alavancar o futebol no país. A construção do Maracanã e a Copa do Mundo do Brasil (1950), por exemplo, foram na Era Vargas. A vitória no Mundial de 1958, com um time comandado pelos negros Didi e Pelé, o mestiço Garrincha e pelo capitão paulista Bellini, ratificou o futebol como principal elemento da identificação nacional, já que reúne pessoas de todas as cores, condições sociais, credos e diferentes regiões do país.

Vôlei
Não se tem registro de quando o vôlei chegou às terras brasileiras. Oficialmente, a primeira competição do esporte no país foi realizada em Recife (PE), em 1915, organizada pela Associação Cristã de Moços (ACM) local, e com regras e regulamento definidos. Assim, tudo leva a crer que o esporte já era praticado informalmente antes desta data. A partir daquele momento, entretanto, colégios de outras cidades pernambucanas passaram a ter o vôlei como uma de suas disciplinas de educação física. Dois anos depois, em 1917, o esporte chegou à ACM de São Paulo.

A primeira competição internacional da qual o Brasil participou foi o 1º Campeonato Sul-Americano, em 1951, mesmo antes da fundação da Confederação Brasileira de Volley Ball (CBV), em 1954. O Sul-Americano foi patrocinado pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball, e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio de Janeiro, entre 12 e 22 de setembro daquele ano, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.
Em 1954, a Confederação Brasileira de Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e desenvolver o vôlei no país. Dez anos mais tarde, o vôlei brasileiro marcou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia na competição. Assim como no futebol o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculinos de vôlei participaram de todas as edições das Olimpíadas.
A estréia do país em competições em solo europeu foi para a disputa do Campeonato Mundial de Paris (FRA), em 1956, quando a Seleção masculina foi comandada pelo técnico Sami Mehlinsky. O Brasil terminou na 11ª colocação.

Tênis de Mesa
Atualmente, através da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, este esporte está organizado em todos os estados do Brasil, que congregam mais de 20.000 atletas.

O Tênis de Mesa brasileiro é detentor de uma longa hegemonia na América do Sul e na América Latina, sendo o único esporte que possui o incrível registro de quatro vitórias consecutivas - tetra-campeão - em competições por equipe nos Jogos Pan-Americanos.
O atleta de maior destaque do Brasil no momento é Hugo Hoyama, que possui 10 medalhas, sendo 7 de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos. Teve uma fantástica atuação nos Jogos Olímpicos de Atlanta, quando eliminou o campeão mundial Jorgen Persson (Suécia) e ficou entre os 16 melhores.
Outro atleta com uma espetacular performance foi Claúdio Kano. Recordista de todos os esportes em número de medalhas conquistadas em jogos Pan-Americanos (12 ao todo, sendo 7 de ouro), Cláudio faleceu em um trágico acidente de motocicleta em 1996, sendo que até hoje o esporte se ressente de sua categoria e carisma.
A atual e dinâmica administração da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa iniciou seus trabalhos em 20 de janeiro de 1986, então sob a presidência de Dr. Alaor Gaspar Pinto Azevedo. Posteriormente assumiu Dr. Ivam Passos Vinhas que manteve todas as linhas administrativas enquanto esteve na Presidência por 4 anos. Em 1996 Dr. Alaor voltou a dirigir a entidade, tendo sido reeleito por aclamação em 2000.


Natação
A natação do Brasil é um esporte que vem ganhando popularidade no país, à medida que talentos individuais surgem, a modalidade se reestrutura e mais investimentos são aportados. O Brasil participa com a natação nos Jogos Olímpicos desde 1920, juntamente com a primeira delegação olímpica brasileira. Hoje o país conta com nomes de peso em competições internacionais, que trazem um número crescente de bons resultados, como recordes sul-americanos e mundiais, finais e medalhas no Campeonato Mundial e Olimpíadas e torneios nacionais considerados de alto nível, como o Troféu Maria Lenk.

Futsal
No início, a supremacia do salonismo no Brasil era disputada acirradamente por São Paulo e Rio de Janeiro. Nestes primórdios destacou-se o notável treinador carioca Fausto Meira, o Fatinho. Logo os cariocas assumiram a frente do "esporte da bola pesada" no Brasil, e somente vieram a perder esta liderança ao serem derrotados no V Brasileiro de Seleções. Após quatro vitórias seguidas, no quinto ano perderam para o Ceará, treinado por Aécio de Borba Vasconcelos, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão. Os cariocas somente perderam um jogo nos campeonatos de seleções no terceiro em 1963 realizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul: para o Ceará, por 3x1. Passamos ao domínio cearense, sucedido pelo surgimento da força do Futebol de Salão gaúcho e os destaques paulista, mineiro, catarinense, paranaense e pernambucano.


Capoeira
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.



Skate
O skate (pronuncia-se skêit) é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape, dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade. No Brasil o praticante de skate recebe o nome de skatista, enquanto que em Portugal chama-se skater.

O skate é considerado esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados

Surf
No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havainas", foram trazidas por turistas. A história começa em 1938 com a, provavelmente, primeira prancha brasileira, feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada. Pesava 80 kg e media 3,6 m. Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíram uma prancha de madeira, inspirados nas pranchas de balsa que um piloto comercial americano da rota Hawaii-Rio, trazia em suas viagens. Não tinham flutuação nem envergadura. Em 1962, enquanto no Rio o Sr. Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em SP, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites que mediam apenas 2,2m (o tamanho das Minimodels, que surgiram somente em 1967), pois as placas de madeirite tinham esse tamanho.

Judô
O judô no Brasil foi introduzido no inicio deste século pelos primeiros emigrantes japoneses que vieram trabalhar na lavoura do café nas fazendas localizadas no estado de São Paulo e Paraná por volta de 1908.
O Brasil teve dois grandes mestres desse esporte que lamentavelmente passaram desapercebidos diante de nosso publico devido a imprensa especializada apenas a dar valor ao futebol. Foram eles Ryuzo Ogawa e Sensei Ono.
Ryuzo Ogawa foi uma das maiores autoridades mundiais em judô tendo nascido no ano em que Jigoro Kano fundou a Kodokan e iniciado sua pratica de judô com 9 anos, treinando de 3 a 4 horas por dia. Foi honrado com diploma de mérito do imperador Meiji, por uma demonstração feita em Tóquio, tendo se tornado professor das crianças da realeza.

Atletismo
O ATLETISMO moderno é disputado desde meados do Século 19 e muitas de suas provas atuais foram disputadas já na Olimpíada de Atenas (Grécia) em 1896. A IAAF foi criada em 1912, durante os Jogos Olímpicos de Estocolmo (Suécia).

No Brasil, há registros de competições oficiais na década de 1910. A sua prática estava sob a responsabilidade da antiga Confederação Brasileira de Desportos - CBD, que à época dirigia a quase totalidade das modalidades esportivas no país. Isto continuou até 1977, quando foi constituída a CBAt.
Em 1914, a CBD filiou-se à IAAF e a primeira participação de atletas brasileiros em torneio internacional aconteceu em 1919 quando uma equipe nacional participou do 1º Campeonato Sul-Americano de Atletismo, em Montevideo (Uruguai).
As principais modalidades do atletismo são:
Corrida de pista, Corridas com obstáculos, Revezamento, Saltos, Arremessos e Lançamentos, Decatlo e Heptatlo.
















































































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